Domingo, 26 de Junho de 2005
Ponham-se trancas à porta, trincos, duas voltas nas fechaduras. Fechem-se as janelas e as persianas. Não se gaste luz de acordo à obscuridade que sentimos.
Porque veio agora o Sol tão quente e forte prolongar os dias?
Dias que me consomem devagar, e me ruminam a esperança como quem tortura. A vida... é esta inconstância de saber se algum dia vou estar a sós comigo... contigo...qual o caminho? Só peço Paz!!!!
Segunda-feira, 20 de Junho de 2005
Entre as curvas da estrada a Lua brincava com as nuvens. Lua cheia com um rosto desenhado.
Sobrancelhas, olhos, nariz e boca que se expressavam de acordo com o meu coração. Quanto mais se encurtava a estrada de regresso mais se entristecia. É que durante três dias, vivi alheada da minha realidade................... a Lua também sabia que eu estava de regresso.
Sexta-feira, 10 de Junho de 2005
As palavras tem andado entre partidas de ping-pong cerebrais e enquanto saco a bola e não saco, é difícil dizer o resultado da partida.
Um dia destes, prometo!... retiro a rede,desmonto a mesa e acabam-se as partidas, talvez este calor sufoque menos, talvez me sinta mais livre.