Segunda-feira, 19 de Dezembro de 2005
COMO É GRANDE O MEU AMOR POR VOCÊ - ROBERTO CARLOS
Eu tenho tanto pra lhe falar
Mas com palavras não sei dizer
Como é grande o meu amor por você
E não há nada pra comparar
Para poder lhe explicar
Como é grande o meu amor por você
Nem mesmo o céu, nem as estrelas
Nem mesmo o mar e o infinito
Não é maior que o meu amor
Nem mais bonito
Me desespero a procurar
Alguma forma de lhe falar
Como é grande o meu amor por você
Nunca se esqueça nenhum segundo
Que eu tenho o amor maior do mundo
Como é grande o meu amor por você
Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2005
Gosto de marcas, de sinais. Das manchas que o Sol nos deixa por cada anel, pulseira ou chinelo de pé. Gosto de marcas pessoais. De contrastes. De decorações coloridas e semblantes, onde se vive e está latente uma parte de nós que inspira e expira. Onde se misturam aromas e melodias e gargalhadas e lágrimas. Amigos e bacoradas, conversas entrelaçadas em olhares que por mão dada já estavam abraçados.
Pois tenho agora um colar, um risco, um traço, como lhe queiram chamar. Eu gosto, acho bonito.
É a minha linha do horizonte....
Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2005
Deixa-te Ficar Na Minha Casa by João Gil
Tenho livros e papeis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.
Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ri
E depois o arrepio, a memória dos afectos
Mmmmmm
Que me deixa mais feliz.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.
Mmmmmmm
Afinal, eternamente.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...
Dez dias volvidos e lá irei daqui a poucas horas tirar uns pontitos.
Tem sido um tempo vagaroso e rápido. E nesta dualidade temporal tento reestrurar as minhas energias para novas metas, ainda desconhecidas mas que se podem tentar adivinhar. Umas que organicamente podem trazer-me alterações; outras mais fácilmente palpáveis, mas que pela urgência da sua resolução, não se podem tornar numa obcessão, o que às vezes não é fácil.
Num repente, esvaiu-se o equilibrio e a adopção do "Carpem Diem". Acredito que em breve se retoma. Ontem, já consegui respirar mais fundo, ou seja, já consegui relevar algumas situações. Reacreditei na minha força. Sei que está aqui bem dentro de mim, a outra parte está quase, quase a chegar...e até vem mais cedo (ups).
Quinta-feira, 1 de Dezembro de 2005
As árvores abanam com força e o vento guia a chuva p'rás janelas. Está frio. Muito frio. O céu cinzento e baixo, rezingão desafia qualquer um a não sair da cama. Mas a mim não me engana!!! Sei que acima desta massa uniforme estão nuvens fofinhas de algodão embrulhadas em raios de sol - ainda ontem os vi! - Não eu não fiquei na cama!!! Ainda se os pequenos estivessem juntos...?
Levantei-me, tratei de colocar as ancas no lugar..., arrumei as malas, liguei a máquina da roupa, etc.
Fui ao teu Blog. (Bem talvez a ordem das tarefas não esteja correcta. lol ) Pois...!!!! FUI VER O TEU BLOG - 1º. Não digas a ninguém, tá bem????. "VIDA"; "O ACENDEDOR DE LAMPIÕES"; "FALTA";"OLHOS" - deixo-me a sentir as tuas palavras. Estou serena, estou bem. Felizmente, desta vez o calendário é bem mais curto. Hoje já podemos fazer o primeiro risco nas saudades.