Sinto-me ausente e apenas por isso não tenho saído de mim. Alguns lugares… muitos amores… Eu… quando existo!
Deixo-me arrastar pelo vento cinzento e triste.
Não procuro, muito menos encontro ao acaso o fundo de mim ancorado nessa pedra conspurcada de graffiti e reclamações outrora conexas.
Sei que não é a melhor fase, nunca é. E a ansiedade remexe no meu âmago fazendo tocar as cordas mais frágeis do meu corpo.
Ausento-me de mim apenas por breves instantes, a morte está sempre perto, a doença é uma constante, a falta de um espaço se acaso o espaço não é apenas sideral.
Voltam as vozes, os ruídos e as perseguições.
A frustração de ser nada no vazio de coisa nenhuma.
Querer estar perto na distância que me foi destinada.
Encontro-me apenas no silêncio das palavras que não consigo dizer.
Cada vez mais só, cada vez mais NADA!!!!